Quantas vezes você já desejou saber como fazer o carro pegar no tranco? Temos certeza que seu veículo (ou seus veículos) já passou por isso em algum momento.
Caso tenha acesso aos cabos de ligação, é altamente recomendável utilizá-los para obter energia diretamente da bateria de outro automóvel.
No entanto, se você não possui cabos ou não existem outros carros nas proximidades, ainda poderá capaz de iniciar o seu próprio veículo.
Isso ocorre, sobretudo, se você estiver perto de um topo ou plano inclinado e, também, existir uma ou duas pessoas fortes o bastante para ajudar você.
Aliás, isso pode ser realizado, até mesmo, se o carro conta com uma transmissão automática.
Como fazer o carro pegar no tranco? Descubra agora!
Confira a bateria
Para se certificar que a bateria do seu carro, de fato, “arriou”, bastará conferir se os faróis, as luzes ou o rádio estão funcionando adequadamente.
Em caso negativo, você terá encontrado o problema.
O próximo passo é realizar o procedimento popularmente conhecido como “chupeta”, consistindo em ligar uma bateria de carro em outro.
Todavia, é necessário, primeiramente, manter o outro veículo em funcionamento, além de contar com fios próprios, dotados de terminais apropriados, para efetuar a ligação de ambas as baterias.
Automóveis com transmissão manual
Passo 1
Em automóveis com transmissão manual, o melhor a fazer é colocar o veículo em ponto morto, soltando o seu freio de mão.
A seguir, você deve empurrar o carro ao início de uma superfície em plano inclinado.
Se isso não for possível, recorra ao auxílio de algumas pessoas para fazer no plano mesmo.
Evidentemente, isso é viável desde que exista alguém nas proximidades disposto a ajudar.
Contudo, caso o seu automóvel seja pequeno o bastante, você poderá ser capaz de fazer os procedimentos necessários sozinho, porém, é bem mais fácil se obtiver auxílio, a fim de evitar acidentes.
Passo 2
Aponte o veículo para baixo em uma rua inclinada, engatando o seu freio de estacionamento.
Depois, você deve se sentar no carro, girar a chave, empurrar a embreagem e colocar a transmissão em segunda marcha.
Na sequência, libere o seu freio de mão para deixar o automóvel começar a rodar.
Tenha em mente que você poderá necessitar de um “empurrãozinho” para iniciar o processo.
Passo 3
Quando o veículo chegar a cerca de dez quilômetros por hora, você pode soltar a embreagem para, rapidamente, apertar o pedal correspondente ao acelerador (sempre girando a chave).
Todos esses movimentos devem ser bem cronometrados.
Não acelere muito depois ou antes de girar a sua chave, pois, dessa forma você elevará as chances de afogar o automóvel.
Passo 4
Assim que o seu motor rodar, basta empurrar a embreagem e pressionar os freios.
Permanece empurrando o mesmo pedal (acelerador) a fim de ativar o motor até ter certeza de que ele continuará em funcionamento.
Sempre que chegar a esse ponto, conduza o automóvel por mais alguns quilômetros, visando carregar a bateria.
Entretanto, o mais indicado é recorrer aos serviços de um mecânico para que este profissional avalie o que pode ter ocorrido.
Automóveis com transmissão automática
Passo 1
O seu carro tem transmissão automática? Então, coloque-o na segunda marcha, soltando o seu freio de mão.
Assim que o automóvel chegar a cerca de 10 km/h, tente ligar o veículo ao girar a chave.
Desde que ele tenha sido iniciado, basta pressionar o freio e acelerar.
Além disso, você deve deixar a chave junto à posição de “ligado” e permaneça exercendo pressão sobre o acelerador enquanto o carro estiver rolando – isso se ele não for iniciado pela primeira vez.
Passo 2
Conduza o seu carro ao longo de alguns quilômetros, a fim de carregar a bateria com o motor em funcionamento.
Outra possibilidade consiste em levar o seu carro até um mecânico de confiança para obter uma análise mais precisa do que pode ter ocorrido.
É prejudicial ao carro pegar no tranco?
Desde os especialistas em mecânica de automóveis até os leigos no assunto sabem que, sempre que um automóvel não “liga” de primeira, demandando qualquer tipo de esforço do condutor, é sinal de que algo está errado.
Enfim, a prática de fazer o carro pegar no tranco apenas serve como uma medida de emergência e de utilização única, sendo preciso reparar imediatamente o problema apresentado antes de seguir com a viagem.
Quando você faz o seu veículo funcionar desse modo, forcará a sua correia dentada, as engrenagens de transmissão, as cremalheiras e outros elementos, levando-os a sofrerem impactos para os quais não foram originalmente preparados.
Uma vez que, nos automóveis com injeção eletrônica, o sistema depende de eletricidade, você poderá mascarar um problema ainda maior quando faz com que o veículo pegue no tranco.
Logo, essa medida deve ser a última alternativa e ser acionada exclusivamente de forma emergencial.
Ainda assim, quando um automóvel pega no tranco, há uma grande força exercida nos componentes das peças e do motor.
Isso tende a causar graves (e caros) danos nos pistões, nas válvulas e na correia dentada, comprometendo a segurança dos passageiros e do motorista.
Por essas razões, só deve ser efetuada em situações de emergência, nas quais não há outra possibilidade de fazer com que o carro funcione.
Apenas lembre-se: se o seu automóvel parou de funcionar, mas você está certo de que a causa da avaria não está na bateria, terá, portanto, um claro indício de que alguma peça pode ter sido danificada no interior do motor.
Se você continuar a dirigir nessas condições poderá agravar o problema e, adicionalmente, colocar os ocupantes em risco.
Nesse cenário, tentar fazer o carro pegar no tranco é uma solução ainda pior!
Os danos à correia dentada, de tão relevantes, merecem ser enfatizados.
Afinal, uma das causas mais prováveis para que seu carro não funcione consiste na existência de uma pane em seu motor.
Definitivamente, a correia dentada poderá estar fora do ponto ou simplesmente danificada.
Sendo assim, o automóvel não dará a partida.
Se o seu carro não funcionar, algo de grave poderá estar acontecendo em, pelo menos, um dos componentes do sistema localizado abaixo do capô.
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Olá, sou Hianca! Sou bacharel em Direito e redatora. Meu interesse por carros começou desde cedo, pois eu cresci com a curiosidade de uma criança que via seu avô consertá-los. Na graduação, tive a oportunidade de explorar um outro ponto de vista deste universo: a legislação de trânsito. Esta conexão já me rendeu bons temas!