Um filtro de ar sujo, embora possa não parecer, impacta diretamente no desempenho de todo o veículo, e pode causar desde a perda de potência até um consumo exagerado de combustível no motor.
Por isso, saber exatamente qual a função desse componente dentro do veículo, assim como saber se ele está sujo e o que fazer quando o problema for identificado, faz toda a diferença.
Pensando nisso, o Review Auto preparou este conteúdo completo, para que você possa entender de vez todos os passos para solucionar esse problema do filtro de ar sujo. Confira!
O que é e para que serve o filtro de ar?
Antes de compreender as complicações ligadas ao filtro de ar sujo, é preciso entender o que é e qual a importância do filtro de ar. Nesse caso, trata-se de uma peça fundamental para um bom desempenho do veículo.
Em termos práticos, o filtro de ar é a peça responsável por impedir toda a passagem de partículas e impurezas que estão presentes no ar, e sua chegada até a câmara de combustão, dentro do motor.
Essas impurezas são justamente a poeira, pólen, fuligem e diversas outras partículas similares, que podem interferir de forma direta no desempenho do motor, causando danos internos, como nas turbinas.
Afinal, assim como o próprio combustível, o ar também é indispensável no processo de combustão. Contar com um ar limpo, aliás, é requisito básico para um desempenho correto do motor.
O filtro, embora seja um sistema simples, consegue resolver de forma eficiente esse problema. Isso porque atua como uma barreira, permitindo apenas a passagem do ar limpo, devidamente “filtrado”.
O que acontece é que, com o passar do tempo, o acúmulo de sujeira pode (e vai) obstruir essa passagem, perdendo sua capacidade de filtrar o ar.
E é justamente por isso que é preciso buscar sempre manter esse sistema em plenas condições de funcionamento.
Como identificar um filtro de ar sujo?
Um filtro de ar sujo é capaz de gerar os mais variados problemas para o veículo e sua manutenção deve fazer parte das revisões periódicas, assim como as demais peças.
Alguns desses problemas, aliás, ajudam a identificar que o filtro não está operando em suas condições ideais e que já está na hora de fazer os devidos reparos. São eles:
Redução na economia de combustível
Um dos primeiros sinais de que o filtro do ar do veículo está sujo é a redução na economia de combustível. Nos veículos carburados, o filtro sujo acaba impedindo a quantidade de ar adequada.
Assim, o motor acaba compensando essa falta de oxigênio com uma dose maior de combustível durante a combustão. Como consequência, há um gasto consideravelmente maior.
Problemas ligados às velas
Essa queima incorreta, além do consumo de combustível exagerado, acaba ainda gerando fuligem como resultado, que se acumula na vela do motor. Assim, essa fuligem impede a ignição de modo adequado.
O veículo passa a não arrancar com a mesma facilidade e também a se soltar de forma mais brusca. Além disso, há uma perda de potência perceptível do mesmo.
Emissão de barulhos incomuns saindo do motor
Outra característica que ajuda a identificar um filtro de ar sujo é que o motor passa a emitir sons que não são característicos. Isso é bem mais perceptível quando o veículo está parado, apenas com o motor ligado.
Afinal, nesses casos, o ideal é que o barulho seja mais suave. Isso não acontece quando o filtro está operando de forma irregular, aumentando as vibrações e gerando pequenos estalos.
O que fazer para resolver o problema do filtro de ar sujo?
Em geral, um filtro de ar conta com a vida útil de cerca de 10 mil km rodados, isso quando as condições são normais, circulando em áreas urbanas mais distantes do centro.
Quando o veículo roda em estradas de terra, por outro lado, esse tempo de vida é bem menor. Isso deve-se à maior quantidade de partículas de poeira que são carregadas pelo ar.
Entender esse tempo já dá uma bela noção de qual é o momento mais adequado para realizar a manutenção do filtro.
Ou seja, mesmo que os sinais ainda não estejam tão perceptíveis, observar esse período faz toda a diferença para manter o funcionamento correto do motor.
Mas, o que fazer para resolver o problema do filtro sujo? Bem, nesse caso, tudo o que é preciso fazer é a substituição do componente.
Trata-se de um procedimento simples, que vale a pena observar durante as revisões do veículo.
A dica para evitar dores de cabeça é não esperar pelos sinais do carro e sempre incluir a observação do filtro nas manutenções corriqueiras. Isso ajuda a sempre observar se a peça está limpa e funcionando bem.
A contagem da quilometragem também faz a diferença e esse controle dos 10 mil km ajuda a sempre respeitar a vida útil do filtro.
Em muitos casos, é possível ainda fazer a troca do filtro a cada 6 meses, ou observar as próprias indicações dadas pelo fabricante.
Vale lembrar, é claro, que para quem circula muito pelas estradas de chão ou dentro dos grandes centros urbanos, onde a poluição é maior, essa troca deve ocorrer de forma ainda mais rápida.
Considerações finais sobre o filtro de ar sujo
Como foi possível observar, o filtro de ar sujo é realmente um problema que causa danos consideráveis para o funcionamento do veículo.
No entanto, o controle desse problema é bem simples, e parte da correta observação do seu tempo de vida e utilização.
Manter-se sempre atento a esses detalhes, por mais irrelevantes que eles possam parecer, é o que faz a diferença para a durabilidade e qualidade de uso do veículo a longo prazo.
E a substituição do filtro no tempo certo é um desses pontos.
Assim como ele, muitos outros detalhes são indispensáveis dentro desse contexto. Vale a pena mencionar, também, a importância de trocar o filtro do ar condicionado.
E o Review Auto conta com muitos outros conteúdos como esse para te ajudar a se manter informado, com tudo sobre o mundo auto.
Esperamos que tenha gostado desse conteúdo. Se puder, compartilhe com seus amigos por e-mail ou nas redes sociais, pois o seu apoio faz toda a diferença para nós. Até a próxima vez!
Olá, sou Hianca! Sou bacharel em Direito e redatora. Meu interesse por carros começou desde cedo, pois eu cresci com a curiosidade de uma criança que via seu avô consertá-los. Na graduação, tive a oportunidade de explorar um outro ponto de vista deste universo: a legislação de trânsito. Esta conexão já me rendeu bons temas!