Saber o que fazer na revisão de 50.000 km é algo fundamental para a vistoria correta do veículo. Mas, você sabe quais componentes fazem parte dessa revisão?
Acompanhe o artigo e saiba exatamente o que fazer nessa análise, bem como outras informações sobre o procedimento.
O Que Fazer na Revisão de 50.000 km?
Como a revisão de 40 mil km rodados é bem intensa e verifica detalhes mais completos, como no sistema de freio, a revisão de 50 mil km tende a ser mais simples, em muitos modelos.
Para isso, é claro, é necessário que o veículo tenha realmente feito as avaliações anteriores, e trocado as peças avariadas.
Dentro de um contexto geral, o que explica isso é que muitos componentes tendem a possuir uma vida útil maior ou menor que essa quilometragem de 50 mil.
Ou seja, ou já foram reparados antes, ou fazem parte de revisões posteriores. De todo modo, ela também conta com suas peculiaridades.
O que resume essa revisão, de forma geral, são as limpezas feitas em alguns sistemas, como o de combustível e no ar-condicionado, além das trocas comuns em outras vistorias.
Higienizar o ar-condicionado
Uma das peculiaridades da lista com o que fazer na revisão de 50.000 km é higienizar o ar-condicionado.
Afinal, depois de tantos quilômetros rodados, o acúmulo de poeira e terra nesse sistema de refrigeração deve estar bem alto.
A vistoria servirá, portanto, para remover essas impurezas e manter o equipamento em perfeito estado de funcionamento.
Essa limpeza possui um caráter ainda ligado a questões como saúde, uma vez que o ar poluído ajudará na hospedagem de bactérias e ácaros no interior do veículo.
Limpar o sistema que atua na alimentação do combustível
Trocar o filtro de combustível é um dos procedimentos padrão em todas as revisões do carro, a cada 10 mil km.
No entanto, quando o veículo atinge os seus 50 mil km rodados, a atenção passa para todo o sistema que atua na alimentação do combustível.
Há uma limpeza total desse sistema, a fim de remover todas as impurezas presentes nele, uma vez que elas prejudicam na hora da combustão.
Caso exista a presença de sujeira e borras, o combustível queima de forma incorreta, levando não apenas a uma potência reduzida, mas também a um consumo muito maior.
Trocar o óleo do motor
Procedimento padrão nas revisões, a troca de óleo do motor tem realmente um grande destaque, quando o assunto é garantir uma maior durabilidade desse sistema.
E como o motor é a peça mais importante do veículo, tomar todo o cuidado necessário com ele, faz toda a diferença no fim das contas.
Trocar os filtros
Como mencionado, esse é um procedimento realmente corriqueiro, mas indispensável para que o carro rode de forma adequada.
A substituição, nesse caso, refere-se ao filtro de ar, óleo e combustível, que evitam que impurezas cheguem à bomba de combustível, à câmara de combustão e, consequentemente, ao propulsor.
Limpar o corpo de borboleta
O corpo de borboleta, em síntese, é um componente do carro que tem a responsabilidade de controlar o acesso do ar através da admissão do motor.
E manter essa peça sempre limpa e livre de impurezas é fundamental, ajudando a marcha lenta a manter-se sempre regulada.
Fazer a cristalização do para-brisa
Caso não sejam devidamente cuidados, os para-brisas começam a sofrer bastante com a ação do tempo.
Por isso, uma opção muito comum de o que fazer na revisão de 50.000 km é o processo chamado de cristalização.
Trata-se simplesmente de uma limpeza desse vidro, com uma posterior aplicação de um produto específico, que protege o para-brisa, criando uma forte camada sobre ele.
Durante o período das chuvas, o procedimento ajuda também a fazer a água escorrer de forma mais eficiente, dando mais visibilidade para o motorista.
Otimizar a central eletrônica
A central eletrônica do carro é a grande responsável por todo o seu funcionamento.
Afinal, é ela que controla o sistema de injeção, ignição, freios, sistema antifurto, ar condicionado, airbag, dentre outros.
Quando o carro atinge os 50 mil km de uso, porém, é interessante otimizar essa central, fazendo sua reprogramação.
Isso ajudará de forma direta no funcionamento correto do veículo, uma vez que realmente tem um forte impacto em variados sistemas.
Quanto custa uma revisão de 50 mil km?
Concessionárias e oficinas mecânicas costumam cobrar preços distintos a depender do próprio modelo do veículo, o que é bastante lógico.
A revisão de uma picape, por exemplo, tende a ser um valor bem mais alto do que de um veículo popular, independentemente do local escolhido para a vistoria.
Assim, trabalhar com preços gerais para o valor de uma revisão de 50 mil km rodados é realmente impossível.
A dica, nesse caso, é procurar no site oficial da marca do veículo, e observar o valor cobrado pela vistoria do modelo desejado, com essa quilometragem.
Para quem está em busca apenas de uma base, uma leve ideal desse custo, a Ford cobra 685 reais pela revisão dos 50 mil km do Ford KA. Já a Hyundai cobra 629 reais pela mesma revisão em seu HB20.
O que acontece se eu não fizer a revisão de 50 mil km?
As revisões, de uma forma geral, têm um papel preventivo. Ou seja, elas atuam com a vistoria do veículo, em busca de algumas falhas comuns em certas quilometragens.
Geralmente, o correto é buscar essa avaliação a cada 10 mil km rodados, o que garante que o carro se mantenha em seu melhor estado de funcionamento.
Em cada uma dessas revisões, porém, não são os mesmos sistemas que passam por análise. Há um tipo de cronograma, baseado na própria vida útil de cada componente.
Negligenciar qualquer uma dessas revisões, como é o caso da de 50 mil km, gera como consequência direta um acúmulo de funções para a próxima, a de 60 mil.
Além disso, é claro, os possíveis problemas presentes irão continuar afetando o veículo, levando a prejuízos bem maiores no futuro.
Chegamos ao final e esperamos ter abordado todos os pontos mais importantes sobre esse assunto.
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Até mais!
Graduado em Letras e em Pedagogia, e Pós-graduado em Didática, atuo com redação desde 2019.
Apaixonado por carros e amante da escrita, pude unir minhas duas paixões por aqui.