Quando Fazer a Troca de Óleo? Explicamos Tudo Aqui

Saber quando fazer a troca de óleo no seu veículo é essencial para manter o funcionamento sempre em dia e evitar problemas que podem acontecer quando essa tarefa não é observada.

Mas você sabe quando é o momento certo?

Para ajudar você nessa questão, neste artigo será mencionado tudo o que você saber sobre troca do óleo do motor para entender quando ele precisa ser trocado e qual a importância que essa tarefa tem na saúde do veículo.

Acompanhe e boa leitura!

Quando fazer a troca de óleo?

Quando fazer a troca de óleo?
Fonte: Amoto Yamaha

Uma dúvida muito comum dos motoristas em geral é sobre quando fazer a troca de óleo do automóvel. Nesse sentido, algumas questões devem ser observadas, como a quilometragem rodada e o tempo.

Inicialmente, existe o seguinte dilema: trocar o óleo aos 5.000 km rodados ou aos 10.000 km rodados.

Dentro disso, é preciso entender qual é o tipo de uso que você faz do seu carro.

Se o uso habitual é aquele em que você dirige mais em trânsito de centros urbanos, com congestionamento e necessidade de parar a todo momento, então a resposta é que o ideal é fazer a troca a cada 5.000 km.

Além disso, no caso de você ser aquele condutor que usa o carro apenas para ir até o trabalho pela manhã e voltar para casa à noite, sem precisar percorrer longos trajetos, o ideal também é fazer a troca na marca de 5.000 km.

Isso porque, nesses dois casos, o veículo circula em condições que são chamadas de adversas, com mais exigência do motor.

Por consequência, há maior gasto e utilização de óleo.

No entanto, se o seu hábito de tráfego envolve mais viagens e caminhos livres, como estradas e marginais, nesse caso a troca do óleo do motor pode ser feita a cada 10.000 km.

Tempo de uso

Ademais, outra questão que existe é sobre o tempo de uso. Acima você viu em relação ao número de quilômetros rodados, porém também deve observar o tempo entre uma troca e outra.

Nesse sentido, os veículos mais novos e que têm componentes e sistemas mais modernos, normalmente costumam necessitar de troca de óleo a cada 12 meses, sem precisar se preocupar com o número de quilômetros que foram percorridos.

Essa faixa mais larga de troca ocorre porque os aditivos que os óleos têm evoluíram e conseguem manter a saúde do motor por mais tempo em comparação com os anteriores.

No entanto, em motores mais antigos, muitas vezes esses novos aditivos não são encontrados nos lubrificantes indicados.

O que significa necessidade maior de substituição.

Além disso, com o passar do tempo o carro pode necessitar reduzir o espaço de tempo da troca, de modo que é comum acontecer nos carros mais antigos.

Orientações do fabricante

Apesar de existirem dicas sobre quando fazer a troca de óleo do carro, uma coisa não pode ser esquecida, que é a orientação do fabricante do veículo.

Apenas o fabricante conhece exatamente o motor que produziu. Sendo assim, ele é quem mais tem capacidade técnica de orientar quanto à necessidade de substituição do óleo.

Portanto, independentemente do carro que você tem, o ideal é sempre verificar no manual do proprietário do veículo quando é recomendada a troca do óleo, com quantos quilômetros percorridos ou qual o prazo ideal para substituir o óleo do carro.

Fazendo isso e seguindo a recomendação, você vai conseguir manter o automóvel sempre no melhor estado, no que depender da qualidade do óleo.

Qual a importância da troca de óleo?

Qual a importância da troca de óleo?
Fonte: Center Peças Fabbri

Depois de verificar os detalhes de quando deve acontecer a substituição, também é essencial entender a importância que esse passo tem para o veículo.

Com isso você consegue se manter mais vigilante e não vai querer ultrapassar os pontos de necessidades do motor.

Nesse sentido, o óleo tem a função de lubrificar diversas peças móveis que compõem o motor. Para que o fluido continue sempre circulando de forma adequada nessas peças, a troca é necessária.

Ainda, a limpeza de impurezas e resíduos também faz parte do processo de manutenção dessa parte para que não ocorram problemas na circulação do fluido.

Ou seja, limpar impurezas e partículas metálicas das peças, bem como verificar a condição do sistema de arrefecimento, vai permitir que você mantenha o motor em melhores condições.

O que acontece se não fizer a troca?

Caso você não realize as trocas de óleo como deveria, o resultado vai ser que, com o passar do tempo e do uso do carro, o óleo vai ficar cada vez mais espesso.

Além disso, as propriedades que fazem a lubrificação do motor vão desaparecendo, comprometendo a função principal.

Sendo assim, com a troca de óleo comprometida, as partes que são móveis e que compõem o motor, tendem a fazer uma movimentação com mais dificuldade e com atrito.

Isso deve ser evitado, pois é importante que o funcionamento e a relação entre as peças seja sempre suave e com o menor atrito possível.

Esse atrito pode ser perigoso, pois causa danos às peças e também coloca em risco o funcionamento do motor como um todo.

Afinal, tudo está interligado de alguma coisa, e quando algo não está de acordo, o funcionamento geral é comprometido.

Com mais atrito do que o necessário e preciso, acaba ocorrendo maior incidência de manutenção e de substituição de peças, o que gera mais gastos ao proprietário.

Sendo assim, o custo de manter os fluidos sempre em dia é menor que o gasto com recorrência de visitas à oficina mecânica.

Quais os melhores tipos de óleo?

melhores marcas de óleo 5w30
Fonte: Blog Hiper Garagem – Hipervarejo

Assim como é importante saber quando fazer a troca de óleo e compreender qual o papel desse lubrificante no motor, saber escolher o tipo indicado para cada veículo faz parte das informações que você deve saber.

Nesse sentido, é importante que você saiba que existem inúmeros tipos de óleos no mercado atualmente.

Cada um tem um diferencial, componentes específicos e servem para motores diferentes. A principal classificação é:

  • Óleo sintético;
  • Óleo mineral;
  • E óleo semissintético.

Os óleos sintéticos são aqueles feitos em laboratório e que a preparação e produção ficam sob total controle dos cientistas da área.

Já o óleo mineral é oriundo da separação de partes do petróleo, em que ao final recebem mistura de outros componentes.

Por fim, os óleos semissintéticos ficam no meio-termo, pois utilizam componentes do petróleo, mas também conta com a forma de preparação dos minerais, o que acontece também em laboratório.

Os semissintéticos acabam tendo um custo reduzido e, ao mesmo tempo, mantém boa parte das propriedades e qualidades dos sintéticos.

Porém, a mistura só deve ocorrer em laboratório, de modo que o condutor nunca deve misturar mais de um tipo de óleo em seu veículo.

Assim, como visto, a forma como o fluido é desenvolvido tem total relevância para o uso no motor, de forma que encontrar o mais indicado é sempre crucial para a qualidade das peças.

Preste atenção na viscosidade

Para saber qual o melhor óleo lubrificante, além de seguir a recomendação do fabricante quanto ao tipo, também é essencial observar a viscosidade.

Nesse sentido, cada fabricante indica uma viscosidade ideal para ser utilizada durante todo o período útil do motor.

A viscosidade tem influência em como o óleo reage no motor em diferentes temperaturas.

Isto porque cada motor necessita de um ponto de fluidez diferente e o óleo deve permanecer assim mesmo no inverno.

Portanto, nas embalagens existem indicações sobre a viscosidade em baixa e alta temperatura e isso deve ser observado no momento de trocar o óleo para que a escolha seja de acordo com a indicação contida no manual do carro.

As principais viscosidades são:

  • 0W-20;
  • 5W-30;
  • 5W-40;
  • 10W-40;
  • 20W-50.

O primeiro número é referência ao ponto de fluidez em temperaturas mais baixas, já o último número é referência às temperaturas mais quentes.

Sendo assim, no primeiro caso, quanto menor o número, maior vai ser a fluidez no frio. E quanto maior o segundo número, menor será a fluidez no calor.

O recomendado pelos fabricantes é que esses fluidos tenham sempre maior viscosidade para que protejam melhor o motor.

Precisa trocar o óleo do câmbio automático?

Quando o assunto da troca de fluido surge, muitas pessoas se perguntam se o óleo do câmbio automático também deve ser trocado. Dentro disso, mais uma vez é necessário verificar a recomendação do fabricante.

Os carros com câmbio automático podem sim precisar de substituição do lubrificante, diferentemente dos câmbios manuais que contém óleo na parte de transmissão e necessitam de troca apenas na necessidade de manutenção.

Considerações finais

tipos de óleo de motor
Fonte: Garagem 360

Portanto, chegando ao final deste artigo você já sabe quando deve trocar o óleo do seu veículo, seja por quilômetros percorridos ou por tempo transcorrido.

Além disso, sabe também como verificar qual é o melhor óleo e pôde compreender a importância de fazer a substituição de forma adequada.

Assim, sempre que tiver dúvidas sobre quando fazer a troca de óleo do seu veículo, verifique as orientações trazidas aqui e as recomendações fornecidas pelo fabricante do seu automóvel.