No artigo de hoje, vamos conhecer os carros antigos da Fiat que marcaram época no Brasil e foram sucesso em vendas!
A Fiat chegou ao Brasil em 1973 quando sua matriz italiana optou em implementar uma fábrica no país. Três anos depois era lançado seu primeiro modelo por aqui, o icônico Fiat 147.
Desde a inauguração de sua fábrica em Betim, Minas Gerais, a Fiat já lançou diversos modelos de automóveis, e foi a primeira a produzir carros com motores movidos a álcool, “carros 1.000” e veículos com freios ABS e airbags.
Que tal relembrar alguns desses carros antigos da Fiat que têm um espaço especial no coração dos brasileiros?
IMAGEM | PRODUTO | |
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Modelo Mais Carismático
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Fiat 147
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Design Moderno
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Fiat Tempra
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Forte e Espaçoso
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Fiat Marea Turbo
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Sucessor do Fiat Oggi
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Fiat Prêmio
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A “Perua” Italiana
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Fiat Elba
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Boa Mecânica
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Fiat Uno Mille Fire
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Bom Preço
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Fiat Tipo
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Os 13 Carros Antigos da Fiat Mais Marcantes
Chegou a hora de conhecermos os carros antigos da Fiat que mais caíram no gosto dos brasileiros. Vamos lá?
1. Fiat 147
Não poderíamos começar nossa lista de carros antigos da Fiat se não por um dos modelos mais carismáticos da marca, o Fiat 147, que também foi o primeiro carro da montadora italiana no Brasil.
O automóvel foi lançado com motores 1.0 e 1.3, sendo o primeiro no país com motor transversal e também o primeiro carro com motor movido a etanol fabricado em série em território nacional.
Ele foi inspirado no modelo italiano 127, porém, com uma boa dose de reforço na sua estrutura para aguentar as temperaturas altas e as difíceis situações dos asfaltos brasileiros.
Apesar de não ser um dos veículos mais confortáveis para se dirigir, o Fiat 147 compensava pelo extenso espaço interno que oferecia, um diferencial para a época.
O carro foi produzido até 1986 e, segundo a montadora, teve mais de 700.000 unidades vendidas no país.
2. Fiat 147 Pick Up
Esse modelo derivado do 147 foi apresentado no Salão do Automóvel de 1978, sendo o pioneiro no Brasil na categoria picapes leves.
As opções de motores do Fiat 147 Pick Up eram iguais às do 147, porém, o modelo tinha uma capacidade de carga de até 380 kg devido à sua pequena caçamba.
A distância entre eixos era a mesma do modelo do qual se originou, e sua tampa traseira era aberta para a esquerda.
3. Fiat Oggi
O Fiat Oggi era uma versão sedã do 147.
O sedan se sobressaia ao hatch pela ampla capacidade do porta-malas, que resultava em outro ponto positivo para o Oggi: a distribuição de peso mais uniforme entre os eixos dianteiro e traseiro, que melhorava seu desempenho.
Aliás, essa foi a razão pela qual a Fiat escolheu o Fiat Oggi para disputar o então recém-criado Campeonato Brasileiro de Marcas.
Porém, para que o modelo pudesse disputar o campeonato criado pela Confederação Brasileira de Automobilismo, seria necessária a criação de uma versão de venda ao público parecida àquela que competiria nos autódromos.
Dessa forma foi criado o Oggi CSS (Comfort Super Sport), que se tratava de um sedã para a família, “turbinado” com a esportividade dos carros de corrida.
O Campeonato Brasileiro de Marcas foi tão importante para a Fiat na época, que a fabricante chegou a assinar contrato com o bicampeão mundial de Fórmula 1, Emerson Fittipaldi, para que fosse um dos seus pilotos nessa competição que ocorreu no ano de 1984.
O Oggi CSS “turbinado” se sobressaía ao modelo original devido ao motor: era um 1.4 (1.415 cm3) contra o tradicional 1.3 (1.297 cm3).
Além disso, possuía carburador com corpo duplo, o que permitia ao motor desenvolver 78 cv contra os 61 cv do propulsor 1300.
O Oggi CSS contava também com as relações de marchas mais curtas com o objetivo de torná-lo mais rápido nas acelerações.
Os modelos CSS foram produzidos apenas na cor preta com detalhes em vermelho e foram fabricadas cerca de 280 unidades.
4. Fiat Panorama
Apesar da aparência de “perua”, a Panorama na verdade era pequena no seu comprimento (cerca de 4 metros) mas oferecia um excelente espaço interno, principalmente no seu porta-malas. O carro foi mais um derivado do Fiat 147.
O modelo foi uma criação brasileira e fazia proveito do motor Fiasa 1.3 de 61 cv para entregar um ótimo desempenho e economizar combustível.
Ou seja, se tratava de um automóvel pequeno, espaçoso, gostoso de dirigir e econômico, com um tanque de 52 litros que garantia autonomia superior a 650 km.
A Panorama parou de ser fabricada em 1986, quando começou a produção da Elba, derivada do Uno.
5. Fiat Prêmio
O Fiat Prêmio começou a ser produzido em 1985, sendo o sucessor do Fiat Oggi. O carro era a cópia do Uno até as colunas centrais e se destacou por oferecer o então nunca visto motor 1.5 de 71,4 cv.
Outro destaque do sedã era seu amplo espaço interno, que era único na época, oferecendo uma capacidade de volume de 444 litros.
Seu porta-malas oferecia incríveis 530 litros de capacidade (impressiona até os dias de hoje), o maior da categoria.
O Prêmio saiu de linha em 1997, mas parou de ser fabricado no Brasil em 1995, quando os modelos começaram a ser importados da Argentina com o nome de Duna.
Veja, também, nossa seleção de carros com porta-malas grande.
6. Fiat Elba
O Fiat Elba era um modelo “perua” da montadora italiana que começou a ser fabricado um ano depois do Prêmio.
O espaço, em relação à antecessora Panorama, era bem mais generoso, oferecendo 847 litros entre o assoalho e o teto.
O carro foi lançado nas versões S 1.3 e CS 1.5 com 3 e 5 portas, e sua traseira se diferenciava em relação ao Uno e Prêmio por um design mais esbelto, com lanternas verticais finas e janelas mais baixas.
A Elba parou de ser produzida em 1996, perdendo o espaço para o Palio Weekend.
7. Uno Mille
Em 1990, o Uno Mille foi o precursor do segmento dos “carros 1.000”, que rodavam com motores de 1 litro.
Essa versão do Uno se tornou rapidamente um sucesso em vendas, pois apesar de não oferecer muita potência, compensava pelo baixo consumo de combustível e seu custo benefício.
O desenho do Uno geral era simples e coeso, e com sua grande área envidraçada, oferecia um dos melhores aproveitamentos de espaço interno da categoria.
A parte dianteira do carro ficou caracterizada por faróis grandes e quadrados. Enquanto isso, na parte traseira, as lanternas (também quadradas) eram simples e funcionais.
O Uno Mille utilizava um motor 994 centímetros cúbicos com 48 cavalos e 7,4 kgfm de torque, que nada mais era que uma adaptação do motor Fiasa 1.0 de 52 cv do conhecido modelo Fiat 147.
No final de 1991 chegou ao mercado a versão Brio, que tinha como principal diferencial o carburador duplo, que aumentava a potência para 54cv.
O carro começou a ser fabricado em 1990 e saiu de linha em 2013.
8. Fiat Tipo
O Tipo foi importado da Itália e lançado no final de 1993, já como modelo 1994. Seu preço bastante atrativo para a época chamou bastante atenção do público brasileiro.
Além disso, o carro já vinha com opcionais bem interessantes, como direção hidráulica, ar condicionado, vidros elétricos e até sistema de som.
O sucesso foi tanto que o carro passou a ser produzido em solo brasileiro já no final de 1995, na fábrica da Fiat em Betim.
Esse modelo hatch moderno da montadora italiana chegou na versão 1.6 com 82 cv e posteriormente nas versões 2.0 SLX de 109 cv e 2.0 16V de 137 cv.
O tipo parou de ser produzido em 1997.
9. Fiat Tempra
O Tempra chegou ao Brasil em 1991, apenas um ano depois de ser lançado na Europa.
Além do design moderno, oferecia uma lista de equipamentos incomum para o seu segmento, como suspensão independente nas quatro rodas, CD player e opcional de freios ABS.
Ademais, possuía um ótimo espaço interno e uma incrível capacidade de carga em seu porta-malas, com capacidade para 552 litros.
Três anos depois do seu lançamento chegou a desejada versão turbo, que bateu todos os recordes de desempenho.
Os modelos do Tempra saíram de linha quase uma década depois de seu lançamento, em 1999.
10. Fiat Marea
O Fiat Marea despertou sentimentos de amor e ódio na mesma proporção – aliás, ele foi considerado por nós como um dos piores carros do Brasil.
Ele foi lançado em 1998 e trouxe como inovação o primeiro motor nacional de 5 cilindros. No ano seguinte, a sua versão perua inovou ao trazer os airbags laterais.
O carro possuía um toque moderno em seu desenho e desempenho esportivo, o que fez muitos consumidores o desejarem, principalmente quando foi lançada a versão turbo, que vinha com motor 2.0 turbo de 182 cv.
Os modelos Marea saíram de linha em 2007 e deram origem ao hatch médio nomeado como Brava, o pioneiro no Brasil em vendas pela internet.
11. Fiorino Trekking
A Fiat tem um longo histórico de produzir picapes de sucesso, com a Fiat Strada liderando por muito tempo o segmento.
Não poderia ser diferente com a Fiorino Trekking, que chegou ao mercado em 1996 e foi precursora dos modelos de picape compacta de uma das melhores marcas de carro no Brasil.
Apesar de não oferecer muitos itens relacionados a conforto, a picape oferecia um ótimo nível de acabamento interno, com os forros das portas feitos em tecido aveludado encorpado que era replicado também no revestimento dos bancos.
A Fiorino Trekking chegou com a versão 1.5 do motor Fiasa e oferecia 75 cv de potência.
Assim, se destacava dos demais modelos de picapes compactas pelas suspensões elevadas, o que proporcionava rodar mais facilmente em pistas sem pavimento e esburacadas.
O automóvel parou de ser produzido em 1999.
12. Fiat Coupé
O estiloso Fiat Coupé foi desenhado pelo reconhecido estúdio Pininfarina e importado para o Brasil apenas nos anos de 1995 e 1996.
O Coupé chamou atenção pela frente “limpa” com faróis duplos (os baixos elipsoidais) sob coberturas de policarbonato, os nove elementos de admissão de ar sob a grade principal e o enorme capô que encontrava os arcos de rodas dianteiros.
O carro contava com um motor 2.0 de 16V e oferecia 137 cv com um torque de 18,4 mkgf, que era suficiente para ir de 0 a 100 km/h em 10,6 segundos, atingindo a velocidade máxima de 204 km/h.
Foi criada também uma versão turbo do carro, o Fiat Coupé Turbo Plus de 20V, que oferecia até 220 cv e chegava aos 220 km/h, fazendo de 0 a 100km/h em 6.5 segundos.
Leia também sobre os carros mais rápidos do mundo em outro conteúdo que já publicamos aqui no blog.
13. Uno Turbo
O Uno Turbo pode ser considerado uma relíquia, já que foi fabricado em um curto período (1994-1996).
Esse modelo possuía um motor 1.4 que era alimentado por um turbocompressor Garrett T2, oferecendo 118 cv e um torque de 17,5 mkgf. O Uno Turbo era capaz de chegar aos 195 km/h.
O carro tinha muito torque, uma pequena turbina e pouco peso, o que permitia respostas rápidas do motor, bem como excelentes acelerações, que eram beneficiadas pelas curtas relações do câmbio de cinco marchas.
Esse modelo do Uno fazia de 0 a 100 km/h em 9,2 segundos.
Além do ótimo desempenho, o carro hatch oferecia novos modelos de amortecedores e molas em sua suspensão, fora a estabilidade propiciada por ter 1 cm a menos que o modelo tradicional.
O Uno Turbo oferecia um painel com instrumentos bem completo (possuía um total de sete mostradores) e um nível de acabamento refinado. Em consequência disso, o modelo custava 3 vezes mais que o Uno Mille.
E então, gostou da nossa seleção de carros antigos da Fiat?
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Olá, sou Hianca! Sou bacharel em Direito e redatora. Meu interesse por carros começou desde cedo, pois eu cresci com a curiosidade de uma criança que via seu avô consertá-los. Na graduação, tive a oportunidade de explorar um outro ponto de vista deste universo: a legislação de trânsito. Esta conexão já me rendeu bons temas!