Piores Carros do Brasil: 19 Modelos de Carro Que Não Valem a Pena

Nem tudo são flores no mundo dos carros. De vez em quando os projetistas e as montadoras erram feio na mão e acabam colocando uma verdadeira banheira em circulação nas ruas. Hoje, nós vamos conhecer os piores carros do Brasil.

Assim como carros que foram um verdadeiro sucesso no passado acabam entrando para a história e ficando na memória, com os carros ruins não é diferente.

A experiência desagradável cria praticamente um trauma nos motoristas, e assim a fama de pesadelo do carro cresce.

Preço baixo nem sempre é sinônimo de vantagem. Algumas vezes, encontrar um carro à venda por um preço baixo demais pode significar simplesmente que o dono, ou até a loja, só quer se livrar dele o quanto antes.

Por causa disso, o Review Auto criou essa lista, para você ficar de olho e não correr o risco de comprar uma dor de cabeça para colocar na garagem.

Vamos conhecer a lista dos piores carros do Brasil?

IMAGEM PRODUTO

Fiat Marea Turbo
  • Consumo altíssimo com o desempenho que não justificava tanto gasto e sua manutenção complicadíssima
  • Problema do rompimento da correia dentada fazia com que fosse preciso substituir o motor inteiro
Consultar Preço →

Simca Chambord
  • Decepcionava bastante em desempenho, apesar de ter obtido um sucesso considerável de vendas nos anos 50 e 60
  • Um motor de apenas 84 cavalos
Consultar Preço →

Volkswagen Jetta
  • O Volkswagen Jetta é comparável a carros de luxo, mas só em seu preço
  • Motor 2.0 tem um consumo de 7 km/l, para entregar uma potência de 120 cv, conseguindo ficar atrás até mesmo de veículos 1.0
Consultar Preço →

Fiat Brava
  • Só de saber que o Brava era derivado do Marea, os compradores já ficaram com um pé atrás
  • A suspensão era ruim, encontrar peças era uma dor de cabeça e o motor deixava a desejar
Consultar Preço →

Seat Córdoba
  • Seu desempenho e estrutura que por si só já não agradavam os consumidores
  • Custo absurdo de suas peças e da mão de obra especializada na assistência técnica
Consultar Preço →

Troller Pantanal
  • Era tão ruim que foi fabricado por somente por dois anos, e vendeu o número ridículo de 77 unidades
  • A Ford achou mais vantajoso devolver o dinheiro dos consumidores do que tentar corrigir os problemas da Troller
Consultar Preço →

Gurgel Itaipu
  • O design do carro era horrível e o desempenho pior ainda
  • A bateria levava 10 horas para ser recarregada e a autonomia era de pouco mais de uma hora
Consultar Preço →

 

Os piores carros existentes no Brasil

Que nenhum carro é perfeito, a gente não precisa nem falar.

Mas mesmo com seus defeitos, alguns carros conseguem ser um grande sucesso de vendas, como o Volkswagen Polo 1.0, o Honda Civic, o Ford Ka, o Peugeot 408, o Chevrolet Onix, o Toyota Corolla, entre outros.

Porém algumas vezes os carros são tão ruins que não tem nem como tentar fazer um balanço dos prós e dos contras.

Alguns carros conquistam uma fama tão negativa que, não basta o stress que o dono tem enquanto usa o veículo, também enfrenta dificuldades na hora de revender seu carro problema.

Então vamos lá ver essa lista de carros tão horríveis que nem são mais vistos nas ruas e muita gente provavelmente nem se lembra deles.

1 – Seat Córdoba

Seat Córdoba
Fonte: Wikipédia

O problema com o espanhol Seat Córdoba, além de seu desempenho e estrutura que por si só já não agradavam os consumidores, era o custo absurdo de suas peças e da mão de obra especializada na assistência técnica.

Afinal, andar por aí com um carro que gera despesa constante ninguém merece, né?

2 – Fiat Marea

Fiat Marea Turbo
Fonte: Car Blog

Apesar do sucesso do Fiat Uno e outros modelos muito queridos da montadora italiana, a Fiat nem sempre acerta, e o Fiat Marea é uma das provas disso.

O nome Marea é praticamente sinônimo de dor de cabeça.

O carro, que foi um dos maiores fracassos da Fiat, já não é mais fabricado há mais de 10 anos, e sua fama como um dos piores carros do Brasil veio da combinação de seu consumo altíssimo com o desempenho que não justificava tanto gasto e sua manutenção complicadíssima.

Os donos do Marea, quando enfrentavam o aparentemente simples problema do rompimento da correia dentada, precisavam substituir o motor inteiro.

Dá pra acreditar?

3 – Troller Pantanal

Troller Pantanal
Fonte: Wikipédia

Um dos recordistas do quesito pesadelo, esse carro era tão ruim que foi fabricado por somente por dois anos, e nesse período vendeu o número ridículo de 77 unidades.

Os problemas com essa picape eram tão, mas tão graves, que depois da compra da Troller pela Ford, em 2008, os donos dessas 77 unidades tiveram suas picapes recompradas.

Ou seja, a Ford achou mais vantajoso devolver o dinheiro dos consumidores do que tentar corrigir os problemas da Troller, que além de pecar em estabilidade e controle, ainda apresentava trincas no chassi.

A Troller Pantanal foi tão ruim quanto o jipe Tocantins, um pretenso off road de apenas 4 marchas.

Ainda bem que ambos sumiram do mercado e das estradas.

4 – Fiat Freemont

melhores pneus para Freemont

Mais um carro da Fiat que decepcionou muito o mercado, o Freemont era fraco em desempenho e não compensava em custo benefício.

Apesar da proposta que chamou a atenção do consumidor no primeiro momento, o câmbio automático que só tinha 4 marchas, não agradou ao público, assim como a potência do motor, que era muito baixa em comparação com uma rotação muito alta, ou seja, consumia bem mais do que entregava.

Merece ou não merece seu lugarzinho na lista dos piores carros do Brasil?

5 – Simca Chambord

Simca Chambord
Fonte: Casamentos

Apelidado de “Belo Antônio”, o carrinho francês decepcionava bastante em desempenho, apesar de ter obtido um sucesso considerável de vendas nos anos 50 e 60.

O apelido fazia referência ao filme franco italiano “O Belo Antônio”, de 1960, onde o lindíssimo galã atraía as mulheres com seu charme e as surpreendia com uma performance, no mínimo, desanimadora.

O filme poderia muito bem ser uma alegoria ao desempenho do Simca Chambord na estrada, cuja carroceria bonita era arrastada por um motor de apenas 84 cavalos.

6 – Citroën Xantia

Citroën Xantia
Fonte: Wikipédia

Tecnológico, bonito, e saindo da concessionária por um preço que cabia no bolso do brasileiro, o que fez as vendas do Citroën Xantia fracassarem foi o alto custo de suas peças e assistência técnica. Isso fez muitos compradores evitarem o carro.

É possível constatar que na verdade muitas montadoras pecavam nesse ponto, e acabavam afundando as vendas de carros que tinham tudo para dar certo.

7 – Volkswagen Jetta

Volkswagen Jetta 2012
Fonte: Carros BR

O Volkswagen Jetta é comparável a carros de luxo, mas só em seu preço.

Caríssimo para sua categoria, e especialmente para o desempenho que apresenta, o motor 2.0 tem um consumo de 7 km/l, para entregar uma potência de 120 cv, conseguindo ficar atrás até mesmo de veículos 1.0.

8 – Gurgel Itaipu

Gurgel Itaipu
Fonte: Autoesporte – Globo

A Gurgel até que tinha uma proposta super inteligente e inovadora, mas infelizmente avançada demais para sua época.

A Gurgel Motors S/A foi a primeira marca de automóveis fundada no Brasil. Os modelos da empresa levavam nomes que remetiam ao território e à cultura brasileira.

Apesar de ter tido algumas unidades exportadas, seu criador definia a empresa, não como multinacional, mas sim “muitonacional”.

Visionária, a Gurgel apostou em carros elétricos já no final dos anos 60, mas o design do carro era horrível e o desempenho pior ainda: a bateria levava 10 horas para ser recarregada e a autonomia era de pouco mais de uma hora.

O carrinho tinha espaço apenas para duas pessoas, e mesmo com todas as simplificações feitas para deixar o carro mais leve, a bateria ainda era responsável por praticamente 70% do peso do veículo.

O carro elétrico da Gurgel, que ia se chamar Itaipu, não chegou a sair da fase dos protótipos.

Apesar do sucesso com o BR-800, que chegou a ser reconhecido com prêmios no exterior, a Gurgel também fabricou carrinhos decepcionantes. Foi o caso do Tocantins, um jipe que entregava míseros 50 cv de potência.

9 – Hyundai Veloster

hyundai veloster

Ao contrário do HB20, que é um sucesso, o Hyundai Veloster não foi capaz de conquistar os louros da glória.

Apesar do nome que inspira dinamicidade, o Veloster chega a parecer deslocado dentro da categoria de esportivos com sua potência de apenas 108 cavalos. Uma decepção, apesar de bonito. Mais uma vez se vê o fenômeno “Belo Antônio”.

10 – Dodge Polara

Dodge Polara
Fonte: Motor Tudo Notícias

O Dodge Polara já era um carro ruim por muitos fatores. O falatório da opinião pública que não estava nem um pouco a favor dele contribuiu para concretizar o fracasso.

O carro que chegou ao Brasil em 1976 possuía uma série de problemas: os freios, diferentemente dos freios ABS que vemos hoje em dia, não eram confiáveis, a manutenção deixava a desejar, o câmbio não agradava e o motor também não.

A história desse carro terminou com a Chrysler desistindo do Brasil.

11 – Fiat Brava

Fiat Brava
Fonte: Revista Carro

Não satisfeita com o fracasso do Marea, a Fiat decidiu repetir a dose criando o Fiat Brava.

Só de saber que o Brava era derivado do Marea, consolidado como um dos piores carros do Brasil, os compradores já ficaram com um pé atrás.

Mas os problemas do Brava não eram só a má fama de seu antecessor: a suspensão era ruim, encontrar peças era uma dor de cabeça e o motor deixava a desejar.

12 – Kia Carnival

Kia Carnival
Fonte: Kia

O problema da Kia Carnival não está em seu projeto ou em seu motor.

O que definiu o insucesso de suas vendas e decretou o sumiço do carro por aqui foi a incompatibilidade da minivan com as estradas brasileiras.

Além disso, o preço, tanto do carro, como de suas peças, é muito alto. Tudo isso junto só pôde resultar na frustração das expectativas da montadora com relação às suas vendas no mercado brasileiro.

13 – Lada Laika

Lada Laika
Fonte: GABRIEL LIMA / AUTOTUBE BRASIL (YouTube)

O carro soviético Lada Laika que só teve sua produção descontinuada em 2011 colecionou fãs pelo mundo, mas acabou tendo sua reputação chamuscada aqui no Brasil.

Isso aconteceu por causa da dificuldade do motor de se adequar ao combustível daqui, que tem 25% de álcool em sua composição, o que acabou afetando o desempenho do carro.

Além disso, a interrupção repentina das importações da fabricante russa para o Brasil transformou o ato de encontrar peças para o Laika numa missão impossível.

14 – Ford Courier

Ford Courier
Fonte: Motor1

A Ford Courier foi uma picape decepcionante para os motoristas que realmente precisavam de um carro de trabalho, um carro valente e forte para levar carga pesada e enfrentar o solo rude, esburacado e muitas vezes sem calçamento do interior do Brasil.

A Courier era muito pequena e não se saía muito bem com cargas de muito peso. Além disso, o design sem graça só ajudou as vendas a serem um verdadeiro fracasso.

15 – Autolatina

Autolatina
Fonte: Autoesporte – Globo

A Volkswagen e a Ford são montadoras conhecidas no mercado pela alta qualidade de seus carros. Sendo assim, um carro nascido de uma parceria entre as duas só poderia ser um absoluto sucesso.

Bem, na prática não foi assim que aconteceu. A Autolatina foi uma holding criada nos anos 80, e praticamente todos os carros lançados pela marca podem entrar na lista dos piores carros do Brasil.

Além da falta de criatividade, relançando seus modelos já conhecidos no mercado com novos nomes e características mescladas de uma e de outra marca, as divergências no modo de fazer carros de uma e de outra marca criaram falhas de projeto que deram aos carros da Autolatina a fama de “carro-de-oficina”.

16 – Peugeot Hoggar

Peugeot Hoggar
Fonte: Wikipédia

Essa caminhonete da Peugeot obteve tão pouco êxito no mercado brasileiro que hoje em dia a gente não vê uma sequer circulando por aí.

Os problemas desse carro eram difíceis de relevar, uma vez que quem escolhe uma caminhonete está em busca de um carro de boa performance, adequado para o trabalho.

A Peugeot Hoggar tinha um motor 1.4, que não só era fraco, como consumia muito, e o pior: com carga na caçamba, o desempenho dela se tornava ainda mais vergonhoso e, o consumo, ainda mais alto.

Uma compra para se arrepender, e que devia criar dor de cabeça até no momento do repasse para um novo proprietário, afinal, devido à fama adquirida pelo carro, devia ser difícil encontrar quem ainda quisesse comprá-lo.

17 – Fiat Oggi

Fiat Oggi
Fonte: Quatro Rodas

A maior ironia do Fiat Oggi está em seu próprio nome, que significa “hoje” em italiano. Afinal, o carro era considerado muito ultrapassado.

Barulhento, com um câmbio deficiente que era alvo de reclamações frequentes e pobre em espaço interno, o Fiat Oggi ainda apresentava um desempenho fraquíssimo.

18 – Volkswagen Variant II

Volkswagen Variant II
Fonte: Quatro Rodas

Parecido com a Brasília, mas derivado do Fusca, o Variant II foi totalmente desenvolvido pela equipe brasileira de engenharia da Volkswagen.

Apesar de ter tido um bom conjunto de inovações e uma proposta válida, o modelo, surgido na década de 70, sobreviveu no mercado por apenas três anos.

O insucesso se atribui a seu motor 1.6 V4, definido pelos proprietários como fraco e ruim.

A gente já constatou que nada chateia mais o público brasileiro do que um carro que deixa a desejar no desempenho, né?

19 – Volkswagen 1600

Volkswagen 1600
Fonte: Motor1

Para o Volkswagen 1600 conseguir aparecer nas ruas do Brasil, foi preciso muita força de vontade.

Com uma carinha típica dos carros alemães dos anos 60, o carro nasceu de uma necessidade da VW de oferecer ao mercado um novo modelo, além do Fusca e da Kombi.

Foi aí que a equipe brasileira de engenharia da Volkswagen decidiu ressuscitar um projeto abandonado da montadora alemã e trazer o 1600 à vida.

Muitos contratempos marcaram o início da produção, mas o carrinho resistiu a tudo isso e finalmente chegou ao mercado, em 1969.

Era muito bem construído, e tão resistente que algumas das unidades vendidas na época seguem em circulação até hoje.

A causa de seu insucesso provavelmente foi a gritante similaridade com o Fusca em todos os aspectos além do design, e seu desempenho que, apesar de aceitável, não era o melhor para a época: o motor de 60 cavalos chegava aos 135 km/h.

Acabou se tornando a escolha número um dos taxistas, e seu design reto com as maçanetas das quatro portas lembrando as alças de um ataúde lhe rendeu o apelido de “Zé do Caixão”.

Gostou de conhecer os piores carros do Brasil?

E essa foi a nossa lista dos piores carros do Brasil. Você se lembra de algum carro que ficou faltando nessa lista ou acha que alguém aqui foi injustiçado?

Conta pra gente se você tem ou já teve um desses (e, se nunca teve, não cometa o erro de comprar um).

Compartilhe esse artigo por e-mail ou nas redes sociais com quem você acha que gostaria de saber quais foram os piores carros do Brasil e fique de olho no blog do Review Auto para não perder outros artigos como esse! Até a próxima!