Carros Que Não Usam Correia Dentada: Conheça 40 Modelos

Você sabia que existem carros que não usam correia dentada?

A correia dentada é uma peça essencial para que o motor do veículo realize suas funções de forma plena.

No entanto, por conta de fatores relacionados a sua durabilidade, muitas montadoras estão substituindo a correia pela corrente metálica.

IMAGEM PRODUTO

Ford Ecosport
  • Comercializado com a alternativa de tração integral e direção elétrica
  • Sistema com 7 unidades de airbags, tração 4WD automática flex e muito conforto em seu espaço interno
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Jeep Compass
  • Vem com controle de tração
  • Transmissão automática de 9 marchas e vai de 0 a 100 km/h em mais ou menos 10 segundos
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Fiat Palio
  • Design mais moderno
  • Bastante potente
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Volkswagen Jetta GLi
  • Ele chega a 250 km/h e atinge os 100 km/h em apenas 6,8 segundos
  • Suspensão menos “dura”, forte característica dos carros esportivos mais tradicionais
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Fiat Argo
  • Motores versão Firefly 1.0 e 1.3 ou o E.torQ 1.8, transmissão manual com 5 marchas ou automática com 6 marchas
  • Setas integradas aos retrovisores laterais, limpador para o vidro traseiro, além de maçanetas e retrovisores na cor do veículo
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Chevrolet Tracker
  • Possui um espaço interno agradável
  • Proporciona mais conforto no percurso
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Citroën C4 Cactus
  • Motor 1.6 aspirado de 118 cavalos e kgfm 16,1 na versão de entrada e 1.6 THP de 173 cavalos e kgfm 24,5 para a versão top de linha
  • Câmera de ré, central multimídia de 7” com sistemas Apple CarPlay e Android Auto, controle de tração e estabilidade e piloto automático
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Como é o funcionamento da correia dentada ou corrente metálica?

Na prática, as duas peças realizam o mesmo tipo de função.

Elas são as responsáveis pela sincronia no movimento das válvulas quando ocorre as subidas e descidas dos pistões. Assim, o objetivo principal é fazer com que esse funcionamento ocorra em sincronia perfeita.

Quando essas peças sofrem algum dano ou quebram, o funcionamento das válvulas é interrompido de forma instantânea. Então, a eliminação dos gases e a admissão do ar e do combustível cessam.

O não funcionamento do comando de válvulas pode fazer com que elas se choquem com os pistões e provoquem danos ao motor do veículo.

É bastante comum que motoristas enfrentem grandes prejuízos por conta de danos com as correias. Muitas vezes as pessoas não realizam a sua manutenção conforme a periodicidade necessária, então, quando ela se rompe, danifica diversas peças do motor do carro.

Por que está acontecendo a substituição da correia dentada pela corrente metálica?

Se as duas peças cumprem o mesmo tipo de função no motor, por qual razão uma está sendo substituída pela outra?

Isso é um sintoma natural do avanço tecnológico, visto que conforme o desenvolvimento das peças se torna mais avançado, mais ocorrem substituições de peças por opções que ofereçam melhor performance.

Neste caso, o que faz a diferença é o fato de a correia dentada precisar de manutenção de forma muito mais corriqueira.

Já a corrente metálica não precisa ser substituída com frequência porque ela já é fabricada de modo a ter uma vida útil mais longa. Portanto, é improvável que ela apresente problemas antes de atingir quilometragens altas.

Carros que não usam correia dentada têm maior custo de manutenção

A manutenção da corrente metálica é bem mais alta. Então, enquanto é possível repor uma peça de correia dentada por R$ 100,00, para realizar a reposição da corrente pode ser necessário desembolsar R$ 1.000,00.

No entanto, como a necessidade de troca da corrente é bem menos recorrente, o custo acaba compensando pela durabilidade.

As razões para a vida útil curta das correias se devem, principalmente, à sua confecção em borracha. Além do uso diário constante, fatores como contato excessivo com poeira também aceleram o desgaste da peça.

Quais motores e veículos usam corrente metálica atualmente?

Diversas montadoras realizaram a substituição da correia dentada pela corrente em seus motores. Algumas ainda utilizam os dois tipos de peça na fabricação dos carros.

O uso ou não da correia ainda pode depender das normas adotadas pelas montadoras em cada região. Contudo, é cada vez mais comum que os automóveis mais modernos tenham motores já adaptados para o uso de corrente.

Isso é válido para diferentes modelos de automóvel fabricados no Brasil, América do Sul e México.

Veja, em seguida, alguns dos carros que não usam correia dentada.

Motor Zetec Rocam – Ford

Ford EcoSport
Fonte: Motor1

Este motor da Ford foi lançado nos anos 2000, para suceder o Endura-E. É um modelo desenvolvido especialmente para o Brasil, com duas válvulas por cilindro.

O Zetec Rocam já integrou diferentes veículos da montadora como Escort, Ecosport, Fiesta, Focus e Ka.

De modo geral, os motores Ford atuais utilizam o sistema de corrente de comando.

Motor 1.3 T270 – Stellantis

Jeep Compass
Fonte: Quatro Rodas

Este motor 1.3 tipo turbo flex produzido pelo grupo Stellantis utiliza corrente metálica para comandar as válvulas.

Dentre os modelos que possuem esse motor, podemos destacar o Fiat Toro, o Jeep Compass e o Jeep Commander.

Motor 1.3 Firefly – Fiat

Fiat Palio Fire 1.0
Fonte: iCarros

O modelo 1.3 flex da montadora italiana Fiat foi criado especialmente para o público brasileiro. Por isso, é fabricado com alumínio e contém duas válvulas por cilindro.

Os carros que o utilizam são o Argo, Cronos, Strada, Palio, Linea, Idea, Punto, Palio e Pulse.

Motor 2.0 350TSI/TFSI – Volkswagen/Audi

Volkswagen Jetta GLi
Fonte: Quatro Rodas

Apenas alguns modelos das duas montadoras equipados com motor 2.0 turbo não utilizam mais a correia dentada.

No caso da Volks, somente o Jetta GLI. Já os modelos A3, A4, A5, A6 e Q5 da Audi também oferecem esse tipo de motorização.

Motor 1.8 E.torQEvo – Stellantis

Fiat Argo Drive
Fonte: mundo do Automóvel para PCD

Alguns modelos equipados que possuem o E.torQEvo são o Fiat Argo, Dobló, Cronos e Toro e também o Jeep Renegade.

É um motor que, desde a sua antiga versão, já realizou a troca entre as peças.

Motor 1.4 Ecotec – Chevrolet

Chevrolet Tracker 1.0 Turbo
Fonte: Motor1

Atualmente é usado apenas no Cruze Sport6 e no Cruze Sedan. Antes, equipava também o Tracker.

A Chevrolet é uma das que menos utiliza corrente metálica no Brasil.

Motor 1.6 THP – Stellantis

Citroën C4 Cactus
Fonte: Quatro Rodas

A Peugeot e a Citröen agora pertencem ao grupo Stellantis. Contudo, poucos veículos estão disponíveis com este propulsor.

No caso da Citroën, apenas o C4 Cactus e na Peugeot, os modelos 2008 e 3008.

Motor 3.0 V6 TDI – Volkswagen

Volkswagen Amarok
Fonte: Motor1

Somente a picape Amarok dispõe desse tipo de motorização no Brasil, do tipo V6 turbodiesel.

Motor 1.0 TGDI – Hyundai

Hyundai HB20S
Fonte: Autoesporte

Os carros atuais que apresentam esse motor são o HB20, o Creta e o HB20S.

Motor 1.6 – Nissan

Nissan Kicks
Fonte: Motor1

Este modelo 1.6 aspirado da montadora Nissan deixou de utilizar a correia dentada. Ele integra os carros Versa e Kicks.

Motores Toyota e Honda

Todos os motores da Honda utilizam correntes de comando para comandar as válvulas e outras peças do motor. Isso pode ser um motivo para priorizar os carros dessa montadora em relação à durabilidade desse material.

Da mesma forma, a Toyota também é adepta do sistema de corrente de comando.

Assim, nenhum modelo de veículo Toyota utiliza correia dentada, desde os mais compactos como o Etios até a Hillux com motor turbodiesel.

Como perceber se a corrente metálica está com problemas?

Um aspecto positivo em relação ao uso dessa peça é que, diferentemente da correia, ela emite sinais claros quando apresenta problemas.

É importante que os motoristas estejam atentos a barulhos metálicos e ruídos anormais vindos do motor. Caso ouça algo parecido, o proprietário deve procurar uma assistência ou mão de obra mecânica.

E então, gostou desse conteúdo? Esperamos ter ajudado!

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Até a próxima vez – e dirija com segurança.