Entender como calibrar pneu é fundamental, pois se trata de um dos componentes mais importantes de um carro.
Assim, deve-se verificar os pneus de seu automóvel com regularidade, visando aprimorar a performance, o consumo de combustíveis e, também, a segurança dos passageiros.
Quando a pressão está abaixo dos níveis recomendados, a durabilidade do seu pneu pode cair, pelo menos, em torno de oito mil quilômetros.
Aliás, cerca de metade dos veículos circulam, no Brasil, com a pressão acima ou abaixo dos limites corretos.
Pensando nisso, apresentamos, ao longo deste artigo, as principais informações para garantir que os pneus do seu carro se mantenham em perfeito estado, a partir da implementação dos cuidados necessários.
Boa leitura!
Verifique a pressão regularmente
É altamente recomendável verificar (preferencialmente, toda semana) a pressão dos pneus, calibrando-os, no mínimo, de quinze em quinze dias. Assim, priorize realizar esses ajustes quando os pneus estiverem frios.
Dito de outra forma, o ideal é calibrar depois de terem rodado por até 3 quilômetros – considerando o trajeto ao local no qual será efetuado o procedimento.
Sobretudo, não deixe de verificar a pressão todas as vezes que for atravessar uma rodovia, antes de fazer viagens longas ou “pegar a estrada”.
Considere a necessidade de alterar a pressão dos pneus
Não é necessário rodar com pneus usando a pressão indicada pelos fabricantes.
Eventualmente, a depender das condições, a redução da pressão pode ser necessária, tais como em lamas, visando elevar a área do contato dos pneus com o solo.
Essa medida aumenta, por exemplo, sua capacidade de flutuação.
Além disso, em terrenos de areia, essa alteração pode aumentar os níveis de tração. Quando em água ou rochas, indicamos manter a pressão convencionalmente utilizada.
Onde calibrar o pneu?
Muitas pessoas pensam que o melhor local para calibrar pneu é no posto de combustível.
Todavia, existem outros lugares que, igualmente, disponibilizam aparelhos de calibragem, tais como as lojas que comercializam pneus ou as oficinas especializadas na prestação de serviços automotivos.
Da mesma forma, os postos de combustíveis tendem a ser um dos estabelecimentos menos confiáveis para efetuar a recalibragem do pneu.
Isto porque muitos desses locais não regulam e/ou ajustam precisamente os próprios aparelhos.
Essa característica pode fazer com que, inadvertidamente, você calibre de forma incorreta os pneus de seu automóvel.
Então, o mais indicado é fazer isso em outros locais ou, até mesmo, procurar algum posto de combustível que priorize a manutenção periódica desses aparelhos.
Por que os pneus do seu carro murcham rapidamente?
Caso tenha calibrado os pneus de seu carro, mas, poucos dias após isso eles já se encontrarem murchos, o mais provável é que exista algum tipo de problema.
Tenha em mente a possibilidade de uma eventual perfuração acidental – por exemplo, por pregos ou vidros.
De maneira idêntica, verifique a existência de problemas nas válvulas, que devem ser alteradas em toda mudança dos pneus ou, inclusive, as rodas – que precisam ser limpas depois de cada troca de pneus.
Todas as vezes que fizer essa alteração, convém verificar a pressão quando os pneus do seu carro estiverem frios, sem utilização por, pelo menos, 2 horas, ou quando o veículo percorreu menos do que 3 km em baixa velocidade.
Sempre calibre com pneus frios
Lembre-se de que a pressão que os fabricantes indicam sempre considera pneus frios, ou seja, próximos à temperatura ambiente.
Nessas circunstâncias, todas as partículas de oxigênio existentes no interior dos pneus se encontram mais estáveis.
Quando você calibra os pneus do seu automóvel nessas condições, ainda que existam oscilações, elas serão pequenas.
Portanto, as calibragens serão mais eficazes.
Visando assegurar que os pneus do carro estejam frios na hora de calibrar, assegure-se de que o veículo percorreu, no máximo, 3 km até o local.
Contudo, se não for possível garantir essa rodagem máxima e, consequentemente, os pneus estiverem “quentes”, o melhor a fazer a colocar entre 2 e 4 psi acima dos índices recomendados pelo fabricante.
Considere o peso que o automóvel deve carregar
Tanto nas etiquetas da carroceria quanto nas informações encontradas junto ao manual dos proprietários dos veículos, você poderá encontrar 2 opções de pressão recomendada aos pneus.
A primeira delas considera uma mala e 2 passageiros, apontando a carga mínima. A outra informa a carga máxima, com várias malas e várias pessoas.
Logo, como as ilustrações do manual e das etiquetas evidenciam, o pneu deve ser calibrado segundo o peso que está sendo carregado pelo seu carro.
Conforme a necessidade, não se esqueça de levar em conta, ainda, a posição dos pneus, uma vez que a pressão deve variar em consonância ao eixo traseiro e ao eixo dianteiro.
Lembre-se do estepe!
Muitas pessoas costumam se lembrar, somente, os 4 pneus utilizados pelo automóvel, deixando o estepe de lado.
Caso você seja uma delas, orientamos desenvolver o hábito de calibrar sempre este pneu também, a fim de que esteja nas melhores condições possíveis, evitando passar por situações de apuro, sobretudo, em rodovias durante as viagens.
Dessa forma, ao estacionar do lado de um aparelho de calibragem, não se esqueça de calibrar o pneu reserva.
Nessa situação, é indicado calibrá-lo dentro dos seguintes índices: 1 ou 2 libras a mais em relação ao recomendado pelos fabricantes, uma vez que ele será armazenado no seu porta-malas, podendo esvaziar rapidamente devido à falta de uso.
Experimente fazer a calibragem de pneus com nitrogênio
Utilizar nitrogênio em detrimento ao ar comprimido na calibragem dos pneus de seu automóvel pode ser uma excelente alternativa. Porém, o nitrogênio, enquanto gás, é capaz de manter a pressão dos pneus corretas por maior tempo.
Frequentemente, quaisquer alterações de pressão serão bem pequenas, caso elas ocorram.
Por consequência, os pneus podem sofrer menos desgastes, à medida que a pressão será mantida em padrões delimitados pelos fabricantes.
A principal desvantagem do ar comprimido consiste na elevada umidade de sua composição.
Em suma, quando aquecido, ocorre uma evaporação, gerando a elevação da pressão.
Sob o mesmo ponto de vista, ainda que você utilize gás nitrogênio no pneu, é necessário realizar, sempre, a verificação da pressão.
Utilize a pressão recomendada pelo fabricante
Rodar com pneus calibrados de modo incorreto pode ocasionar uma ampla gama de consequências negativas para a durabilidade desse produto, impactando, também, outros componentes do automóvel.
Dentre os problemas, encontra-se o desgaste prematuro nos terminais de direção, elevação dos níveis de consumo de combustíveis, perda da estabilidade em curvas, aumento do desgaste de pneus, supressão na capacidade de manejo, direção pesada, desgaste acelerado no centro da rodagem dos pneus, etc.
Antes de mais nada, nunca se esqueça de calibrar cada pneu corretamente, seguindo as especificações dos fabricantes.
Também pode-se verificar essas informações, conforme mencionado, no manual destinado aos proprietários e nas etiquetas existentes na carroceria (portas dianteiras – na parte interna, nas colunas B – e, também, na tampa de seu tanque de combustível).
Nos dias chuvosos, a calibragem correta é ainda mais importante.
Os pneus calibrados sob pressão abaixo do sugerido favorecem a aquaplanagem, isto é, a perda total da aderência em função da presença de água na pista.
Principais diferenças na calibragem dos pneus
Vale ressaltar que, em muitas ocasiões, existem indicações nos próprios veículos de que pode haver distinção na calibragem dos pneus traseiros em comparação à dos pneus dianteiros.
Ou seja, a pressão dos pneus traseiros tende a ser maior em relação aos pneus traseiros.
Isso se realiza considerando, inclusive, os pesos que se pode transportar.
De modo geral, o mais indicado é colocar de 2 a 3 libras a mais nos pneus traseiros, principalmente, ao transportar cargas.
Leia o manual do fabricante, pois essas recomendações são indicadas por cada um, seguindo as especificidades de cada modelo de automóvel.
Em resumo, saber como calibrar os pneus é relevante porque se trata de uma ação fundamental para assegurar a qualidade da manutenção de seu conjunto.
Por conseguinte, você evita maiores desgastes, economizando antes de adquirir um novo jogo.
Porém, isso não é tudo: compreender os detalhes da calibragem dos pneus do seu carro garante que os condutores possam evitar riscos desnecessários.
Afinal, quando realizado de modo errado, esse procedimento costuma causar diversos tipos de problemas.
Dicas gerais para elevar a durabilidade do pneu
Além da calibragem, fique atento a outros aspectos que podem contribuir para elevar a durabilidade do pneu.
Um desses pontos é a validade.
Os pneus, assim como outros produtos, ficam “vencidos” após transcorrido um determinado período. Essa data, geralmente, é de 5 anos a contar da data de sua fabricação.
Primeiramente, para verificar essa informação, bastará conferir quais são os 4 dígitos nas laterais – essa sequência indica tanto a semana quanto o ano de produção.
Logo, a título de exemplo, um pneu fabricado na oitava semana de 2018 têm validade aproximada até a oitava semana de 2023.
Em contrapartida, você deve realizar, ainda, os processos de alinhamento, suspensão do carro e regulagem da direção, que influenciam decisivamente na vida útil do pneu, assim com permite a economia, uma vez que os pneus durarão por mais tempo.
Graduado em Letras e em Pedagogia, e Pós-graduado em Didática, atuo com redação desde 2019.
Apaixonado por carros e amante da escrita, pude unir minhas duas paixões por aqui.